Simulação de Tiro – Alta tecnologia para alta performance

O ambiente na penumbra se revela altamente inseguro para o já nervoso oficial da polícia que se encontrava em plena busca de um delinquente armado, que tinha atirado contra quem se aproximava, e com movimentos bruscos puxou sua lanterna iluminando o fundo da sala. Algo ali se moveu. " Alto, Polícia! Mãos ao alto!" As faíscas inesperadas aceleraram a pulsação do policial que respondeu instintivamente com quatro disparos… acertando dois tiros em seu oponente bem no momento em que ele percebeu que também tinha sido gravemente ferido. As luzes são acesas e o instrutor responsável pelo exercício se aproxima paternalmente para realizar uma devolução técnica, esta vez não houve vítimas reais para lamentar, tratava-se de uma sessão do Simulador de Tiro -ST-. O oficial tirou o colete de estresse, apoiou a arma lentamente na mesa e, olhando para a tela congelada, um calafrio percorreu seu corpo, a expressão fria no rosto desse delinquente enquanto “o matava” o perturbava. O realismo era inegável e se tivesse sido um procedimento real… Melhor nem pensar nisso e escutar a devolução para aprender e melhorar. A prática que descrevemos foi realizada com um vídeo real, com armas reais adaptadas para o uso virtual e com acessórios táticos adaptados em um moderno ST. Ao final do exercício, o RELATÓRIO (uma das funções do software do ST) entrega a informação do procedimento realizado. Analisando a efetividade do operador na hora de utilizar sua arma e os acessórios, se procedeu corretamente, se os disparos que representavam perigo para a vida dos oponentes foram certeiros, se protegeu sua própria vida e, inclusive, se ocorreram impactos em pessoas presentes na cena, mas alheias ao fato em questão (se houve dano colateral), o tempo que demorou para sacar a arma, o trajeto da arma do coldre até efetuar o/os disparo/s e tantos outros detalhes. Princípio de funcionamento dos ST Todos nós conhecemos um projetor multimídia mostrando uma imagem sobre uma parede. Projeta-se na fig.1, uma imagem sobre uma parede com uma superfície opaca. Nesse caso há um militar com um fuzil apontado para a tela. Até aqui não há nada que não saibamos ou não possamos imaginar. Agora na fig. 2 colocamos uma câmera digital, que possui uma superfície sensível “que ela mesma vê” (marcada com a cor azul clara). Essa superfície deve ser levemente maior que a superfície da imagem da figura anterior, fig.1. Agora vamos sobrepor ambas as imagens na fig.3. Na fig. 4, para facilitar a compreensão, deixamos somente a câmera e agora o atirador efetua um disparo sobre a superfície que a câmera “vê”: o ponto onde impacta o disparo virtual de um emissor a laser IV, colocado no cano de uma arma real tem coordenadas (X e Y) e se observa que está dentro da superfície sensível da câmera. Trata-se de uma câmera digital que “vê” com muita precisão todas e cada uma das coordenadas (X e Y) de todos os pontos dentro de sua superfície sensível. Portanto, a câmera, ao “ver” todas as coordenadas de sua superfície sensível, tem a capacidade de detectar com alta precisão cada um dos possíveis disparos virtuais das armas adaptadas. Tudo isso acontece dentro da gama de longitude da onda do IV de observação dessa câmera digital. Agora já sabemos que quando disparamos virtualmente (com um laser IV), com uma arma de cano longo ou curto, sobre uma imagem que pode ser um alvo na prática de tiro, em uma competição com outro atirador ou em resposta à ameaça de um oponente da tela, ao efetuar um disparo, a câmera “detecta” em que ponto de sua zona sensível disparamos. A “detecção” das coordenadas (X e Y) de cada disparo virtual é produzida devido ao fato de que tanto a câmera digital de precisão como o projetor estão conectados a um mesmo computador / notebook dedicados, tal como se observa na fig. 5: Detalhes importantes do funcionamento dos ST: 1 - O projetor e a câmera estão conectados a um mesmo computador, portanto, da mesma forma que a câmera “detecta” a coordenada (X e Y) de cada disparo, o computador, efetuando uma sobreposição digital entre as coordenadas (X e Y) do disparo com a geometria de cada imagem que é projetada, determina o acerto ou o erro de cada disparo. [caption id="attachment_8900" align="alignleft" width="300"] Sala de ST.[/caption] 2 - Esta é uma função que forma a denominada “Gestão” de um ST , em conjunto com a determinação da pontuação obtida por cada disparo do atirador e outras funções, como aproximar ou afastar os alvos, escurecer ou dar brilho às telas, criar maiores ou menores dificuldades em cada exercício etc. Com toda esta informação como parâmetros de cada exercício e com seus resultados, um ST vai construindo o RELATÓRIO de cada exercício da prática de tiro virtual. 3 - O aspecto que determina a precisão de cada disparo é função direta de vários parâmetros: qualidade do laser IV, excelentes características da câmera digital, valores da resolução do projeto. E, especialmente, da Calibração da Tela e da Calibração de CADA arma adaptada para o ST . Ambas as calibrações nos ST modernos são efetuadas por software. 4 - Os exercícios nos ST de tecnologias atuais são em formato 3D e por meio da criação de vídeos próprios. Existem outras considerações relativas aos ST que analisaremos à continuação. Objetivos do treinamento com ST : Os Participantes destes treinamentos estarão capacitados para agir de forma eficiente e eficaz e de acordo com os Protocolos estabelecidos pelas leis vigentes na área. Deverão, também, estar capacitados para responder ante toda situação que comprometer a alteração de ações de segurança para as quais foram convocados e, especialmente, usando armas de fogo que a simples vista serão dissuasivas, mas que, de acordo com as circunstâncias, se forem necessárias, serão utilizadas para reestabelecer a ordem e defender vidas ou instalações e, para isso, é necessário estar devidamente capacitados (física, psíquica e moralmente), demonstrando uma grande vocação de serviço. Necessidades detectadas que justificam o emprego dos ST: Após levantamento do cenário atual, não só no Brasil, mas também em uma grande quantidade de países em todo o mundo, concluímos que havia uma imprescindível necessidade de capacitação técnica e profissional destinada à grande maior do pessoal ativo ocupado no tema de Segurança Integral, ao qual ainda é atribuída uma grande responsabilidade de portar armas de fogo e utilizá-las em defesa e para resguardar diferentes objetivos designados. [caption id="attachment_8893" align="alignleft" width="144"] Atiradora com arma real e ponteira IV.[/caption] [caption id="attachment_8892" align="aligncenter" width="245"] Revólver com munição virtual IV.[/caption] Base sólida de nossa tecnologia dos ST : A Empresa, Metrología Davnar S.A. –há mais de 40 anos desenvolvendo tecnologia própria de medição computadorizada na América Latina- e a Universidade Tecnológica Nacional -com mais de 70 anos de grande trajetória na área de Pesquisa e Desenvolvimento de novas tecnologias- têm criado colaborativamente tecnologia de simulação virtual a partir de 2013 na Argentina e desde 2017 no Brasil, por meio da empresa brasileira RMS Ind. e Com., com o objetivo de desenvolver Simuladores de Tiro que satisfaçam e cumpram com as necessidades já descritas para todas as instituições e pessoas que exercem responsabilidades em matéria de segurança. Atributos dos S T com tecnologia atual : 1 - São sistemas móveis e transportáveis por meio dos quais os participantes poderão se capacitar em seus lugares de trabalho. 2 - Permitem capacitar de um a seis homens ∕ mulheres simultaneamente. [caption id="attachment_8901" align="aligncenter" width="300"] Duas policiais com um ST portátil.[/caption] 3 - A complexidade dos exercícios é progressiva, dispondo de exercício para o desenvolvimento das habilidades de tiro, tais como: decisão de tiro, qualidade do tiro, tiro rápido, resolução de casos ∕ tomada de decisões com o uso de vídeos reais; 4 - Os exercícios compreendem os diversos níveis de formação, do aprendiz até os níveis mais avançados; 5 - Oferecem treinamento RANDOM para os níveis mais avançados, com mini vídeos que contribuem com a consolidação do vínculo homem ∕ mulher – arma – decisão. 6- Variedade de exercícios em 3D e vídeos, bem como de caixas de ferramentas disponíveis, TOOLBOX IPSC-IDPA e TOOLBOX Premium, onde o Instrutor poderá criar inúmeros cenários. Imagens criadas por um instrutor de Tiro usando o TOOLBOX Premium 7- RELATÓRIO: registra-se tempo de disparo, identificação da arma, identificação do atirador, tempo de reação e localização do disparo no alvo de forma sequencial. Toda esta informação é registrada no Simulador de Tiro e pode ser impressa ou enviada por e-mail, ou mesmo salva na nuvem. 8 - Acessórios como Coletes Táticos de estresse e Lanterna Tática contribuem para o realismo de diversos cenários. Também há cenários para realizar experiência de imersão com 3 telas ou com 5 telas de 180 graus. Tais geometrias permitem praticar o efeito túnel. 9 - Operam com armas reais como revólveres, pistolas, metralhadoras, rifles, espingardas, FAL, M4, armas não letais (OPC) etc.; 10 - Kits de recuo (blowback) para armas reais, alimentadas com CO2 para aumentar o realismo do exercício e do treinamento realizado. 11 - Os ST de EUA e os europeus geralmente são muito bons, mas em seus países de origem. Cada fabricante nacional de ST deve demonstrar ser um verdadeiro parceiro de seus clientes, pois, devido ao avanço permanente da tecnologia dos ST, é necessário preservar o investimento de CADA cliente, garantindo um suporte técnico qualificado e a atualização e customização de forma permanente dos exercícios em formato 3D e dos vídeos, inclusive incentivando a criação de vídeos próprios de CADA cliente. Existem estratégias comerciais win-win que reduzem o investimento e ‘’garantem a permanente parceria’’. 12 - A tecnologia é só uma ferramenta…….!!!. Considero que os grupos das forças especiais devem ser treinados para negociação aplicada a sequestros e tomada de reféns, utilizando os recursos do TOOL BOX Premium do ST, para potencializar os resultados que a tecnologia virtual oferece. Os vigilantes devem ser treinados de acordo com os estândares de treinamento de alto nível, em instituições acadêmicas sérias, como a ABCFAV ou outras. 13 - Os tiradores podem treinar, praticar e melhorar suas aptidões em seus próprios lares ate com a própria TV LCD como tela, com recursos de Stande de Tiro Virtual, a muito baixos custos similar a NETFLIX e sem comprometer a segurança de suas famílias, inclusive integrando-a à prática de tiro. Deve-se levar em consideração que os ST acompanham a vida dos atiradores de diferentes práticas de tiro. Para você conhecer os mais avançados equipamentos disponíveis no Brasil

É muito importante destacar que a prática de tiro virtual com a tecnologia dos ST não substitui o tiro com munição real, nem o Instrutor de tiro, mas aumenta exponencialmente a qualidade de seu treinamento, oferecendo mais opções de exercícios a um baixo custo operacional e preservando o meio ambiente. Operar um simulador de voo não é o mesmo que tripular um avião, mas permite tripulá-lo depois em condições adequadas e com segurança. Autor: Juan Molnár - Ing electrónico UTN-Argentina ( 1975)- Ing electricista USP-Brasil (1994)- Especialista en Negociación UBA- Argentina ( 2009)- Brasil . jmolnar@davnar.com.br, +55 11 97221 6324. Agradeço pela colaboracao das seguintes pessoas na elaboração do presente documento: Osmar Norberto Díaz , Comisario Gral RA- Ex Superintendente Fuerzas Operaciones Especiales-Coordinador Académico UTN Bs As de Entrenamiento con Simulador Virtual- Argentina Mario Alejandro Barrionuevo , Sub Comisario Policía de la Ciudad (Bs As)- Ex Instructor de grupo Especial Operaciones Federales (G E O F) - Vicepresidente Primero de AFITA- Director de Academia Internacional COMtac- Argentina Eduardo Daniel Beltrán Soliz , MARSHAL Instructor Profesional en Operaciones Tácticas policiales y Tiro Táctico a Nivel Internacional- l My SERV – Director del Centro Internacional de Tiro y Tácticas Policiales- Bolivia Joao Francisco Terrón, Major da Polícia Militar do Estado de São Paulo, mestre em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, pós graduado em Gestão Publica- Brasil Bruno Mattos, Foi comandante de FORÇA TÁTICA da Polícia Militar de São Paulo por mais de 8 anos, Instrutor de tiro Método Giraldi e de procedimentos operacionais na formação de policiais militares, instrutor e criador do método de tiro em combate urbano - B rasil Javier Latorre, Tirador ISSF GUNSMITH Beretta-GLOCK - Instructor Nacional de Tiro - - Ricardo Tadeu Corrêa, Atua a 25 anos no setor da Segurança Privada, recebeu menção honrosa da Câmara Municipal de São Paulo por seu conhecimento em segurança em 2010 e Destaque Profissional nos anos 2012 e 2013 pela Revista CIPA. Presidente da ABCFAV – Assoc. Brasileira dos Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, Graduado em Gestão de Segurança Empresarial, membro e Diretor da ABSEG na qual detém a Certificação ASE – Administrador de Segurança Empresarial pela ABSEG – Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança, Sócio Diretor da Empresa Modus Centro de Formação de Vigilantes- Brasil . Carlos Esteban Marin Garcia, CEO Tactical Army, Consultor Externo para la firma representante de GLOCK en Colombia y especialista en técnicas de combate cercano- Colombia . - Alfonso Kanagusuku , Piloto civil, empresario con armas de uso civil. Tiro Deportivo desde 1983 hasta 2005, en Tiro Olímpico, Pistola Libre, Pistola Tiro Rápido, Pistola de Aire, Pistola Standard, y Pistola Fuego Central. En competencias Nacionales, Campeón Nacional en Pistola Libre a 50 mts en 1990, y varias veces Sub Campeón Nacional en Pistola Tiro Rápido, Pistola Standard, y Pistola Fuego Central, en eventos internacionales: Juegos Sudaméricanos, Bolivarianos, y Panamericanos. Jefe del Equipo de Tiro, en Olimpiadas Los Angeles, de Atlanta, Sidney, 2000. Dirigente de tiro en la Federación Peruana de Tiro, Vice Presidente, y Director Técnico. Como Entrenador en Tiro Deportivo Cursos en la US SHOOTING de Colorado Spring, EEUU y Comité Olímpico Internacional- COI, Comité Olímpico Peruano y Federación Peruana de Tiro. Practica el Tiro de Reacción y Combate, simil FBI, y otras modalidades- Perú. -Jesús García Mareco , Representante en Uruguay de European Security Academy- Instructor de Tiro de European Security Academy- Contratista Militar Privado PSD L 4- Tirador Defensivo Designado ( DDM)- Oficial de Protección de Buques e Instalación es Portuarias- Uruguai . - Natália Martins Cazarini , Administradora de Empresas com ênfase em Gestão de Processos e na Comercializacão de Tecnología de Simulacão de Tiro. Brasil . -Chiara Rodrigues Costa , Formada em Administração de empresas, Atiradora esportiva, Caçadora e Colecionadora, Despachante armamentista, Vice presidente do clube de tiro por 5 anos, especializada em Comercializacão de Tecnología de Simulacão de Tiro. Brasil . - Sergio Barranco Rodríguez , Licenciado en Derecho- CEO de EC2 SHOOT , 8 años de experiencia en el uso de armas de fuego (tiro deportivo)- Cursos: de tiro niveles 1 y 2, "TIRO DEFENSIVO" (fundamentos y ejercicios basados en contextos reales), "PRIMEROS AUXILIOS PSICOLÓGICOS", "TIRADOR ACTIVO", "FORMACIONES Y EXTRACCIONES" (ESCOLTAS), "TIRO DE REACCIÓN", "FUNCIONES DEL JEFE DE ESCOLTAS", "USO LEGAL DE LA FUERZA", "LEGÍTIMA DEFENSA". México . - Para os profesionais, técnicos, comerciais e administrativos da RMS- Brasil y da Metrología DAVNAR SA- Argentina. - Margarita Irene Sánchez , minha companheira de vida e socia, Licenciada em Sistemas-DIGID, Computadora Científica- UBA, Argentina e Coach Ontológica- UDD, Chile- Brasil.